Concurso cultural Nittenis: confira os vencedores!

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Por Admin CMS  •  13 de Agosto de 2016

O concurso cultural “Conte sua história no tênis para a Nittenis”, promovido pelo portal Nittenis no último mês, chegou ao fim com a escolha dos dois melhores textos publicados na nossa fanpage no Facebook. Entre belas, emocionantes e engraçadas histórias, a difícil escolha premiou os textos de Átila Facina G. do Amaral, que em primeiro lugar ganhou um final de semana com direito a acompanhante na Bomtempo Resort, em Itaipava-RJ, e Dani Americano, que com a segunda colocação ficou com a raquete Head YouTek Speed.

A avaliação dos textos e definição dos vencedores seguiu como parâmetros técnicos os critérios de coerência, pertinência, originalidade, criatividade, simplicidade e clareza das redações, conforme previa o regulamento do Concurso. Foram muitas as participações de fãs, tanto enviado seus textos como compartilhando, curtindo, marcando amigos e comentando nossos posts, o que nos deixou muito contentes e confiantes de que o trabalho está no caminho certo. Parabenizamos os vencedores e, acima de tudo, agradecemos muito a participação de todos!

Informamos que entraremos em contato, via mensagem inbox do Facebook, com os vencedores para combinar as entrega dos prêmios. Fiquem atentos!

Confira abaixo os textos vencedores e alguns trechos que destacamos de outras histórias:

1o LUGAR

Átila Facina G. Do Amaral

"Levei minha esposa Karla Dutra e meus dois filhos Enzo na época com 10 anos e Arthur com 06 para assistirmos o qualifying do Rio Open 2015. Estrutura fantástica, Rafael Nadal treinando, tudo maravilhoso. Crente que o passeio estava agradando a todos, fomos assistir ao jogo do Rogerinho contra o Dusan Lajovic. Durante a partida, chegaram minha madrinha Telma Facina, minha prima Taís Facina e o filho dela Lucas Facina da Silva, e sentaram conosco. Nos cumprimentos Enzo imediatamente faz uma pergunta inesperada pro Lucas: "você também veio pra cá obrigado?" Só pude rir, não só porque percebi que o amor pelo tênis não está no DNA, mas também porque já fiz o "pobre coitado" fazer aula de tênis por mais de um ano. Sou um péssimo pai! Rsrsrs."

2o LUGAR

Dani Americano

“Minha história com o tênis começou por causa do meu filho que já fazia aula há uns 3 anos com Marcio Grangeiro Moreira Moreira, que teve a brilhante ideia de me chamar para apreender a jogar (tentamos montar uma turma de mães que iam levar as crianças para jogar, mas não tivemos muito êxito.... rs).

Assim, em 2009 comecei a ter as minhas primeiras aulas e posso dizer que foi amor à primeira vista.

Mas, em 2012, depois de 6 meses internada no hospital, recebi o diagnóstico de uma doença neurológica rara e ainda sem cura, chamada Neuromielite Optica, e, em razão dela perdi todos os movimentos do peito para baixo e ainda passei a sentir muitas dores neuropáticas, principalmente nos braços (dores neuropáticas são dores nos nervos).

Nos últimos 4 anos venho me recuperando, um pouquinho de cada vez... Ainda não ando. Meu médico dize que, por ter tido uma inflamação muito extensa na medula espinhal, foi quase até o bulbo cerebral, não é possível afirmar que eu vá voltar a andar ou não. E eu digo a ele que, enquanto ele não souber se sim ou se não, eu fico com a possibilidade positiva!  

Em maio desse ano, fui convidada a voltar às quadras para participar do excepcional projeto Rodas na Quadra, dos queridos José Carlos Morais e Sergio Alves Dos Santos, onde tenho tido a oportunidade de voltar a jogar com os também queridos Gabriel Mascarenhas e Leonardo Conrado, me adaptando, me reinventando…

Tenho a dizer que estou simplesmente AMANDO!!!!! É extremamente exaustivo tocar cadeira e ao mesmo tempo segurar a raquete, principalmente porque até muito pouco tempo eu não tocava cadeira por causa das dores nos braços, mas é um cansaço muito, muito prazeroso!!!

Essa é a minha história com o tênis!

Aproveito para convidá-los a conhecer meu novo projeto, o Menina Coragem, um blog que criei para incentivar pessoas, com doença ou não, a enfrentar seus desafios, sejam eles quais forem, e seguir suas vidas! Afinal, todo mundo tem um desafio a enfrentar, não é mesmo?”

Outros destaques:

Átila Santos

“(…)Era um jogo-exibição entre o já citado e famoso argentino (NR: Guillermo Vilas) e outro canhotinho do mais alto "quilate": o americano Roscoe Tanner (dono de um saque forte, veloz, pra lá de temido), que, na época, tinha acabado de ser finalista de Wimbledon...

Nada mal um jogo assim bem no nosso "quintal", hein?... O local desta partida?: um tapete belíssimo, confortável, macio, nem rápido nem lento, colocado no ginásio do Tijuca…"

José Roberto Cury Villegas

“(…)No momento da gravação, feita com uma simples câmera de fotografia, Luis Felipe Tavares, resolve homenagea-la, em plena quadra do ginásio, 15 minutos antes da partida semi-final do Nadal. Fiquei emocionado e surpreso com tal atitude de Luis Felipe, mas ele me garantiu, que Amelia Cury seria merecedora por tudo que fez pelo esporte brasileiro(…)”

Maria Helena Xavier Barbosa (82 anos, 40 anos de tênis)

" (…)Mas a passagem que mais me marcou foi quando sempre só, vindo de Porto Alegre pra Campinas de madrugada,super cansada pra pegar ônibus pra minha cidade,fui ao banheiro Qdo passo na catraca,tinha um velhinho indicando a direção. Muito alegrinho quando me viu com a raquete no ombro me perguntou: a senhora toca bandolim? Sem graça e com raiva, respondi: sim senhor! (…)"

Philippe Rohan

“(…)Logo o cheiro de saibro molhado era algo que eu não só queria, mas precisava. O tênis me fez uma apaixonado, e de quebra me deu uma profissão. Amo o que faço, sou professor e minha sala de aula é uma quadra dividida por uma rede baixa. Viva o tênis. Allez!"

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