Marcelo Melo e Rafael Matos continuam com excelente desempenho no ATP 500 de Washington, alcançando a final após derrotar o francês Sadio Doumbia e o monegasco Hugo Nys. A dupla brasileira, que é a oitava cabeça de chave, venceu por 7/6 (7-1) e 6/4 em uma partida que durou 1h13 neste sábado.
Esta é a segunda final que Melo e Matos alcançam em seis torneios disputados juntos nesta temporada, tendo já conquistado o título na grama de Stuttgart. Na final deste domingo, eles enfrentarão os norte-americanos Jackson Withrow e Nathaniel Lammons, que avançaram sem jogar a semifinal devido à desistência dos australianos Max Purcell e Jordan Thompson.
Rafael Matos, de 28 anos e natural do Rio Grande do Sul, é o brasileiro mais bem posicionado no ranking de duplas da ATP, ocupando a 37ª posição. Ele tem nove títulos de ATP na carreira, três deles conquistados este ano, e esta será sua 15ª final. Marcelo Melo, mineiro de 40 anos e ex-número 1 mundial de duplas, está atualmente no 43º lugar do ranking e tem 38 títulos de ATP. Ele disputará sua 75ª final e já foi finalista em Washington duas vezes, em 2015 e 2017.
A semifinal foi marcada pela ausência de quebras no primeiro set, embora os brasileiros tenham tido uma oportunidade de liderar no início. Eles foram superiores no tiebreak, ganhando três pontos nas devoluções. No segundo set, Melo e Matos aumentaram a pressão sobre o serviço dos adversários, criando seis oportunidades de quebra. Eles conseguiram a primeira quebra e lideraram por 4/1, permitiram o empate no oitavo game, mas conseguiram outra quebra no último game para selar a vitória.
Marcelo Melo destacou a solidez e o desempenho nos momentos cruciais: “Estou muito feliz com o jogo de hoje, que foi duríssimo. Está muito quente aqui, mas conseguimos lidar bem com isso e fizemos uma boa partida. Fomos muito melhores no tie-break e mantivemos a solidez nos momentos importantes, jogando com coragem, o que foi decisivo para a vitória.”
Rafael Matos também comentou sobre a partida: “Foi um jogo bom, onde fomos conscientes do que precisávamos fazer. No segundo set, abrimos vantagem de 4 a 1 com uma quebra, eles mudaram taticamente e nos quebraram, mas o importante foi manter nosso saque e quebrar novamente para fechar. A final será dura, mas é o esperado em um ATP 500. Os americanos têm uma parceria de longa data com resultados sólidos. Será um bom jogo e vamos com tudo.”