Por Haroldo Zwetsch Júnior

Na atualidade o Brasil experimenta um momento excepcional no tênis, uma fase que, em minha análise técnica e realista, supera até mesmo a era gloriosa de Gustavo Kuerten, o Guga. Embora não tenhamos um representante na posição número 1 do mundo, é notável a presença de diversos tenistas brasileiros entre os TOP 100, tanto no circuito de simples quanto no de duplas. Observamos também muitos jogadores aproximando-se do top 100 e top 200 no ranking masculino, o que demonstra a profundidade e o potencial do nosso tênis atual.

Uma das grandes revelações desse período é João Fonseca, além de vários juvenis que têm se destacado internacionalmente. Esse fenômeno indica a formação de uma verdadeira escola de tênis no Brasil, um ambiente propício onde vários atletas começam a alcançar seus objetivos no cenário internacional. Esse contexto é vital, pois alimenta o sonho e a crença de que, se um consegue, os demais também têm potencial para tal. E essa mentalidade não se restringe apenas aos atletas; ela permeia todos os segmentos do mercado de tênis.

A importância desse momento transcende os resultados imediatos. Ele tem o poder de aumentar significativamente o número de praticantes da modalidade, pois um ambiente rico em exemplos de sucesso inspira e motiva novos entrantes. Estamos diante de uma oportunidade única de transformar a cultura do tênis no Brasil, que, historicamente, não é tão forte quanto poderia ser.

Vivemos, portanto, um período que pode definir o futuro do tênis brasileiro. Com um número crescente de tenistas, técnicos e famílias investindo e acreditando no sonho tenístico, estamos pavimentando o caminho para uma mudança cultural significativa. O tênis no Brasil tem tudo para se expandir e se firmar como uma potência reconhecida mundialmente, não apenas por seus atletas de elite, mas como um movimento amplo que engaja e inspira gerações.

Este é um momento de otimismo e de trabalho árduo. Acredito firmemente que, se continuarmos a nutrir esse ambiente de crescimento e excelência, poderemos não só mudar a cultura do tênis no Brasil, mas também colocar o país de forma permanente no mapa do tênis mundial.

Para contato com Haroldo Zwetsch Junior: 16 – 99633-5454