Além de nº1 mais jovem, Alcaraz bate outro recorde curioso

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Por Raphael Favilla  •  12 de Setembro de 2022

A vitória de Carlos Alcaraz sobre Casper Ruud na final do US Open deste domingo (11) está repleta de curiosidades. 

Com a final disputada neste domingo em Nova York, o espanhol e o norueguês passam a ocupar os dois primeiros lugares do ranking mundial masculino, o que os torna o mais jovem dueto na ponta da lista desde 1975.

Alcaraz, de 19 anos, e Ruud, de 23, só ficam atrás da lista divulgada no dia 8 de abril de 1975, quando o norte-americano Jimmy Connors tinha 22 anos e aparecia como número 1, tendo logo atrás o sueco Bjorn Borg, de 18.

Aliás, na matéria publicada após a grande decisão, a Nittenis lembrou que Carlitos, aos 19 anos e quatro meses, se tornou o mais jovem tenista a assumir a liderança do ranking, muito acima da marca anterior de Lleyton Hewitt, então com 20 anos e nove meses.

Ao mesmo tempo, igualou o maior salto até a ponta já dado desde a criação do sistema, em agosto de 1973, repetindo Carlos Moyá, Andre Agassi e Pete Sampras, que também eram número 4 quando pularam para o 1. Alcaraz é o 28º diferente tenista a pontuar o ranking, o 152º a ganhar um Slam e o 71º vencer o US Open.

O tenista de Múrcia também entrou para a história do tênis espanhol ao se tornar o oitavo jogador do país a conquistar um título de Grand Slam na Era Profissional e o nono no total. Alcaraz também iguala nacionalmente Nadal, que até este domingo era o único espanhol com títulos de Slam em quadra sintética, tendo vencido o Australian Open duas vezes e chegado ao tetra no US Open. 

Um outro recorde inusitado

Quebras e mais quebras de escrita. Além de todas as curiosidades mencionadas acima, outro recorde batido por Alcaraz chama a atenção. A conquista do espanhol  também o levou ao patamar de tenista que mais tempo passou jogando nos Grand Slam. O garoto acumulou 23 horas e 39 minutos em quadra, mais do que qualquer outro jogador na história.

Com as 3h19 que precisou para bater Ruud na final de domingo, ele superou o recorde anterior, do sul-aficano Kevin Anderson, que havia passado 23 horas e 20 minutos em quadra na campanha de Wimbledon em 2018. Carlitos também deixou para trás o britânico Andy Murray e suas 21 horas e 51 minutos em quadra no US Open de 2012.

Boa parte deste tempo acumulado se deu em uma dura sequência que teve entre as oitavas de final e as semifinais, fazendo três partidas de cinco sets consecutivas. Ele gastou 3h54 para derrotar o croata Marin Cilic nas oitavas, depois mais 5h15 para superar o italiano Jannik Sinner nas quartas e 4h19 pra bater o norte-americano Frances Tiafoe na semi.


 Foto: JULIAN FINNEY / Getty Images via AFP

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