Badminton

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Por Diego Werneck  •  02 de Junho de 2016

Velocidade, elasticidade, força física e reflexos apurados. Características que poderiam descrever muito bem atributos fundamentais a um tenista. Mas que também são essenciais em outro esporte com raquetes. O badminton, apesar de ser muito parecido com o tênis, tem as suas peculiaridades. No lugar da bola, utiliza-se uma peteca que pode atingir uma velocidade superior a 300km/h. É praticado um contra um ou em duplas masculinas, femininas ou mistas. Nasceu na Índia no século XIX ainda com o nome de “poona”, mas se popularizou na Inglaterra. Passou a se chamar badminton quando, em 1870, uma nova versão do esporte foi jogada na propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beaufort.

O badminton é o segundo esporte mais praticado no mundo. Muito popular em países asiáticos, se tornou uma modalidade olímpica no ano de 1992 nos jogos de Barcelona. Atualmente, a China pode ser considerada a grande potência mundial do esporte. Nas Olimpíadas de Londres, em 2012, o chinês Lin Dan conquistou o bicampeonato. Ele é o único atleta na história com cinco títulos mundiais.

Os jogos do Rio de 2016 marcam a estreia olímpica do Brasil na modalidade. As competições oficiais são organizadas pela Confederação Brasileira de Badminton (CBB). Estão filiados oficialmente à Confederação cerca de 790 atletas. Estima-se que 50 mil pessoas pratiquem a atividade no país.  Em 2015, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil conseguiu a sua melhor marca e mostrou que o esporte está em evolução no país. Foram três medalhas, sendo duas de prata, na dupla feminina com Lohaynny Vicente e Luana Vicente e na dupla masculina com Daniel Paiola e Hugo Arthuso; e uma de bronze, com a dupla mista Alex Yuwan e Lohaynny Vicente.

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