Pádel

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Por Diego Werneck  •  02 de Junho de 2016

O pádel ajuda a confirmar um bom argumento disseminado entre os praticantes de esportes com raquete. Estes jogadores sustentam que a disputa por pontos com bola, intermediada por instrumentos que substituem as mãos, pode acabar viciando. Defendem ainda que a dinâmica em procurar a melhor batida da raquete com a bola para vencer um adversário é tão prazerosa que apenas uma variante da prática não seria bastante. O pádel, da mesma maneira que o tênis de mesa, o badminton e o squash, surgiu como uma adaptação ao tênis. Ou, sob outra perspectiva, um comprovante de que os apaixonados pelo esporte não se privariam da atividade pela falta de uma quadra.

Este é exatamente o caso do pádel. Por volta de 1890, passageiros de navios ingleses tentaram adaptar o tênis ao cotidiano a bordo. O tênis de alto mar, como ficou conhecido inicialmente, era praticado numa quadra de dimensões menores protegida por telas - por motivos óbvios. Somente em 1924, o pádel passou a ser praticado em terra, quando quadras foram improvisadas em parques municipais de Nova Iorque.

Disputado sempre em duplas, a bolinha e a quadra são iguais às do tênis. A quadra tem 20m de comprimento por 10m de largura, com paredes nos fundos e parte das laterais. Algumas mais sofisticadas utilizam vidro ou blindex no lugar das paredes, fundamentais à atividade. No pádel, elas recolocam a bola em jogo, dando mais emoção e dinamismo à disputa de um ponto.

O Pádel atualmente é organizado e regulamentado pela FIP (Federación Internacional de Pádel), entidade que conta com 15 associados, nos quais se destacam o Brasil, Argentina e a Espanha.

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