Brasil fica no quase pela quarta vez no Rio

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Por Raphael Favilla  •  26 de Fevereiro de 2023

Pela quarta vez um representante brasileiro fica no quase no Rio Open. Pela segunda vez na carreira, Marcelo Melo teve a chance de levantar o troféu no Jockey Club Brasileiro, mas o tabu permanece.

Ao lado do colombiano Juan Sebastian Cabal, o mineiro acabou derrotado na final de duplas para os argentinos Maximo Gonzalez e Andres Molteni por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 7/6 (3), em 1h31 de jogo.

Melo volta a ser vice-campeão do torneio, depois da derrota de 2014 justamente para a dupla formada por seu parceiro. Cabal vencera ao lado de Robert Farah naquele ano e em 2016.

Melo e Cabal jogaram pela primeira vez juntos. Eram a dupla cabeça-de-chave número dois, mas não resistiram ao tênis agressivo dos argentinos desde o primeiro game. A primeira quebra aconteceu já de início.

Logo após, Melo e Cabal perderam um break-point no terceiro game, para tentar igualar o placar. A situação ficou ainda mais complicada quando os rivais argentinos anotaram nova quebra no sexto game. Molteni e Gonzalez completaram o domínio na parcial fazendo 6/1 sobre o mineiro e o colombiano.

Na segunda parcial, a dupla do brasileiro deu mais trabalho. Mas quem começou com tudo foi a parceria argentina. Eles mantiveram o embalo no começo do segundo set, anotaram um break logo no primeiro game e abriram 2/0 de cara.

Só que desta vez Melo e Cabal reagiram, venceram os dois games seguintes e deixaram tudo igual. Eles salvaram um break-point importante no nono game e depois deixaram escapar dois set-points no 12º, ambos nos serviços dos rivais.

No tiebreak, os argentinos voltaram a mostrar um tênis muito sólido e praticamente não deram brechas. Eles venceram todos os pontos de saque e conseguiram dois mini breaks para cima de Melo e Cabal, que tiveram que se contentar com o vice-campeonato, o segundo do mineiro e do colombiano (campeão duas vezes, em 2014 e 2016 com o compatriota Robert Farah).

Marcelo Melo tem 36 títulos na carreira, mas o Rio Open continua uma pendência. O Brasil já esteve na decisão com Bruno Soares ao lado de Jamie Murray, em 2022, e Thomaz Bellucci com Rogério Dutra Silva em 2019. O país ainda busca seu primeiro troféu em casa em simples ou duplas.


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