A paratleta Cátia Oliveira, de 27 anos, recebeu nesta quarta-feira o Prêmio Paralímpicos de melhor atleta do tênis de mesa em 2018. A cerimônia foi realizada no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP). Esta foi o segundo troféu de Cátia desde a criação do Prêmio.

Cátia conquistou a inédita prata para o tênis de mesa paralímpico brasileiro na principal competição da temporada, o Mundial Paralímpico, realizado em outubro, na Eslovênia. Sua participação foi quase perfeita, batendo várias das primeiras colocadas no ranking mundial e parando apenas na final.

Pouco depois de ser derrotada pela sul-coreana Su Yeon Seo, na decisão da classe SF1-2 do Mundial da Eslovênia, ela ficou sabendo da notícia da morte de seu pai, Flávio Alves, que sofreu um ataque cardíaco um dia antes, quando Cátia se classificou para a decisão do Mundial. Mais uma vez, assim como aconteceu na Eslovênia, ela homenageou o pai ao receber o prêmio, olhando para o céu com o troféu na mão.

“Foi um bom ano, apesar da perda do meu pai. Agora vou trabalhar firme, para ter um 2019 ainda melhor e conquistar medalha no Parapan. De ouro”, avisa Cátia, já classificada para os Jogos de Lima.

Cátia já havia sido indicada em 2015 como a melhor da modalidade no Prêmio Paralímpicos. Além dela, Bruna Alexandre recebeu o prêmio em 2012, 2013 e 2014; Carlo Michell, o Carluxo, em 2011; Israel Stroh em 2016; e Danielle Rauen, em 2017.