De virada, Wild vence e levanta torcida no Rio Open

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Por Raphael Favilla  •  19 de Fevereiro de 2024

Podemos dizer que a temporada enfim começou para o paranaense Thiago Wild. O brasileiro, que em 2024 ainda não havia triunfado em chaves principais, espantou o má fase da melhor forma possível: vencendo em casa, na estreia do ATP 500 do Rio de Janeiro, depois de virar sobre o chileno Alejandro Tabilo com parciais de 2/6, 6/4 e 6/4, após 2h17 de confronto.

O triunfo sobre Tabilo, apenas o segundo no ano em sete partidas disputadas, foi também a maior vitória de Wild desde que avançou sobre o russo Medvedev em Roland Garros, no ano passado. "Ganhei por causa de vocês (torcedores). Rio é um lugar muito especial para mim. Considero minha casa, morei aqui por muitos anos. A energia que essa quadra teve hoje me empurrou para a vitória", declarou Wild ainda em quadra, para delírio do público que lotou a Quadra Central Guga Kuerten.

Nas oitavas de final, Thiago vai encarar o espanhol Jaume Munar, que venceu o austríaco Sebastian Ofner em sets diretos nesta segunda-feira. Munar venceu os três duelos anteriores contra Wild, dois em nível challenger em 2019 e 2021, e outro no quali do Masters 1000 de Miami em 2022. O espanhol é o número 73 do ranking, enquanto o brasileiro é o 82º da ATP.

Por ter avançado à segunda rodada no Rio, Wild repete a campanha de 2020 no ATP carioca e garante 30.715 dólares (ou R$ 128.695,85) em premiação. Além de 50 pontos no ranking. 

Norrie vence e encara algoz de Heide

Último campeão no Jockey Club Brasileiro, Cameron Norrie segue vivo pela defesa do título. O britânico enfrentou Hugo Dellien, e depois de 1h22 anotou 6/3 e 6/2 sobre o boliviano. Na segunda rodada o cabeça de chave número 2 terá pela frente o chileno Tomas Barrios Vera, algoz do paulista Gustavo Heide na estreia.

Convidado pela organização do Rio Open por ter vencido a Maria Esther Bueno Cup no ano passado, Heide caiu diante deTomas Barrios com o placar final de 7/5 e 6/3, em 1h47 de partida.

O brasileiro fez um ótimo primeiro set, mas deixou escapar a parcial no final, levando uma quebra no 12º e último game. “Era um jogo duro, contra um cara que joga totalmente plano, para ser bem sincero era um jogo chato. No primeiro set acabei deixar escapar ali no 5/6, ele acertou duas bolas na linha,mas faz parte do jogo, acontece com todo mundo”, contou após a derrota.

“No segundo, dei uma baixada e não deu para recuperar. Quando melhorei, ele conseguiu sacar bem e acabou fechando”, comentou o paulista de 21 anos e atual 236 do mundo, que chegou a perder quatro games seguidos e viu o rival abrir 5/1, para então devolver uma das quebras. Contudo, a reação parou por aí e o chileno avançou.

Duplas brasileiras não avançam

O dia dos brasileiros na chave de duplas começou mal, com duas eliminações nesta segunda-feira. A primeira parceria a cair foi a do carioca João Fonseca com o paulista Marcelo Zormann, que perdeu para Kevin Krawietz e Tim Peutz em dois apertados sets. Melhor para os alemães cabeças 4 do torneio e bicampeões em Roland Garros, que anotaram 7/6 (8-6) e 7/5, em 1h51 de batalha.

Logo depois veio a queda do gaúcho Marcelo Demoliner com o paulista Felipe Meligeni, que mediram forças com a dupla francesa em ascensão formada por Sadio Doumbia e Fabien Reboul. Os brasileiros não tiveram tantas chaves neste duelo e acabaram caindo em apenas 69 minutos, com o placar final de 6/4 e 6/1.

(Foto: Wild em ação na Quadra Central Guga Kuerten  / Créditos: Gustavo Werneck)

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