Como é notoriamente sabido pelo público, Novak Djokovic se recusou a tomar a vacina contra Covid-19. A escolha fez com que o sérvio fosse impedido de disputar diversos torneios pelo mundo, entre eles os norte-americanos, onde foi impedido de entrar no país.
A restrição de acesso continua, mas o número 1 do mundo ainda sonha em disputar os Masters 1000 de Indian Wells, onde inclusive aparece na lista de inscritos automática, e Miami. Para isso, ele enviou um pedido de permissão especial para poder disputar os dois torneios.
Diretor do torneio de Indian Wells, o alemão Tommy Haas é um aliado do sérvio e tem defendido sua presença apesar das restrições. “Seria bom se pudéssemos encerrar mais cedo essas restrições e trazê-lo para jogar em Indian Wells e Miami”, defende o germânico, lembrando que a partir de maio Novak poderá voltar a entrar nos EUA com uma já prevista mudança nas regras.
“Novak apresentou toda a documentação necessária e um requerimento. Os diretores dos torneios de Indian Wells e Miami disseram publicamente que Novak é necessário nesses torneios e querem que ele venha ”, revelou Djordje Djokovic, irmão mais novo do atual número 1 do mundo para a agência de notícias sérvia Tanjug.
“Infelizmente é algo que não está em nossas mãos. Faltam poucos dias para a decisão, esperamos um resultado positivo”, acrescentou o irmão de Djokovic. A estratégia se assemelha com a usada no ano passado para a entrada de Novak na Austrália, que acabou em confusão e com a deportação do sérvio do país.
Vale lembrar que, depois de ser deportado da Austrália no ano passado e impedido de competir no primeiro Grand Slam da temporada, o sérvio Novak Djokovic deu a volta por cima, foi liberado para disputar o torneio em 2023 e sagrou-se campeão por lá pela décima vez.
Djokovic deseja poder lutar na quadra para defender o número 1 do mundo que recuperou com a conquista do Aberto da Austrália. Se não puder competir nos Masters 1000 norte-americanos, ele ficará a mercê dos resultados de seus principais perseguidores, podendo ser ultrapassado pelo espanhol Carlos Alcaraz e pelo grego Stefanos Tsitsipas.