Governador da Flórida pede a Biden liberação de Djokovic para o Miami Open

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Por Raphael Favilla  •  08 de Março de 2023

A novela Djokovic/covid ganhou mais um capítulo nesta quarta (8). O governador da Flórida Ron DeSantis, do Partido Republicano, entrou na discussão na tentativa de liberar o sérvio para a disputa do Masters 1000 de Miami. DeSantis pediu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que permita o número 1 do mundo competir no torneio mesmo sem estar vacinado contra a Covid-19.

"A única coisa que impede Novak Djokovic de participar do torneio de tênis Miami Open é a exigência equivocada e não científica de vacinação COVID-19 do presidente Biden para viajantes estrangeiros. Sr. Presidente, levante as restrições e deixe-o competir", compartilhou DeSantis em suas redes sociais. Confira:

Djokovic solicitou junto ao Departamento de Segurança dos Estados Unidos uma isenção médica especial para entrar no país sem ter recebido o imunizante contra o coronavírus. Mesmo que a exigência da vacinação para estrangeiro esteja para cair até maio, o requerimento do número 1 do mundo foi negado. Assim, ele teve de desistir de Indian Wells - o torneio começa nesta quarta-feira.

Atualmente, os EUA proíbem a entrada de estrangeiros não vacinados no país, uma política que deve ser suspensa quando o governo encerrar suas declarações de emergência em 11 de maio. A partir de então, Djokovic será novamente liberado a entrar no país mesmo sem vacina e por isso terá a chance de competir no US Open, que acontece no segundo semestre.


A ex-tenista número 1 do mundo Chris Evert declarou que Djokovic é o grande favorito do momento em qualquer competição que participe. Para a norte-americana, cada vez que o atual número 1 do mundo tem um revés, sua motivação só aumenta, com ele querendo depois provar ainda mais seu valor.

“Acho que quanto mais alguém diz a Novak que ele não pode fazer algo, mais determinado ele fica, isso lhe dá mais combustível e o deixa mais determinado a vencer, mostrando para todo mundo o que é capaz de fazer Ele é como o anti-herói, que se mostra à altura da ocasião quando desafiado e quando lhe negam algo”, afirmou Evert para o Eurosport. “A chave fica aberta com a ausência de Novak, se ele estiver jogando o torneio, sempre será o favorito", completou.


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