ITIA corrige informação sobre árbitro envolvido em corrupção

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Por Raphael Favilla  •  18 de Abril de 2024

Um comunicado da Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA) informou na última segunda-feira que o árbitro Antonio Casa foi suspenso do esporte por um período de sete anos e seis meses após violações do Programa Anticorrupção do Tênis. A nota da Entidade, em um primeiro momento, apontava que Casa era brasileiro.

E, de fato, o juiz nasceu no Brasil, mas é federado pela Itália e não tem qualquer envolvimento com o tênis nacional. A notícia causou burburinho nas redes sociais brasileiras.

Por conta disso, a ITIA depois corrigiu a informação. “O comunicado foi alterado em relação a uma versão anterior que se referia à Casa como brasileiro. Embora nascido no Brasil, Casa é de nacionalidade italiana”, explicou a entidade em seu site.

O próprio árbitro admitiu sete violações ao programa anticorrupção, dentre elas a tentativa de cometer crimes de corrupção e também manipular jogos para facilitar apostas esportivas. A Confederação Brasileira de Tênis emitiu um comunicado nesta quarta-feira detalhando que o juiz nunca se submeteu a nenhum curso de arbitragem da CBT, nem sequer atuou em jogos amadores ou oficiais no país.

"A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) informa que o árbitro Antonio Casa, suspenso pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) depois de admitir acusações de corrupção e violações relacionadas a apostas, é nascido no Brasil, mas nunca participou de qualquer curso de capacitação de arbitragem da CBT, além de nunca ter atuado em torneios amadores, infantojuvenis e profissionais no Brasil", comunicou a Entidade maior do tênis brasileiro.

Na temporada de 2024, Casa atuou como juiz de linha nível Challenger, em eventos de U$ 15 mil a U$ 25 mil da ITF. Ele tem colaborado com as investigações da ITIA e renunciou ao seu direito de uma audiência perante um juiz independente. Ele recebeu multa de U$ 25 mil, e a suspensão, válida até 27 de setembro de 2031.


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