LUDWIG e o TCHAN!

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Por Domingos Venâncio  •  30 de Dezembro de 2022

Por Domingos Venâncio

Que decepção para Alex De Large (ou simplemente Alex), personagem principal do filme “Laranja Mecânica” (Clockwork Oranje) - do genial diretor Stanley Kubrick, interpretado de forma também genial (até assustadora) pelo ator britânico Malcolm Mcdowel. Nesse clássico de 1972, o personagem pratica atos de extrema violência, cantarolando inocentemente a música “Singing in the Rain”, imortalizada por Gene Kelly , entre outras cantigas. Mas sua inspiração para os tais atos encontrava-se na música de Ludwig Van Beethoven, para ele simplesmente Ludwig. A força e densidade das sinfonias do compositor germânico o inspiravam à violência! Portanto imaginem sua decepção, caso, ao “solfejar” a introdução da 5ª sinfonia (a mais popular de Beethoven), percebesse que TCHAN ..TCHAN..TCHAN..TCHAN! TCHAN..TCHAN..TCHAN..TCHAN..., por muito pouco (pequenas modificações...experimente!) não resultaria em SEGURA O TCHAN! AMARRA O TCHAN! da pra acreditar? rsrs... e...a seguir, já em outro momento ...SEGURA O TCHAN..TCHAN..TCHAN..TCHAN..TCHAN..., sucesso do grupo baiano “É o Tchan”, que começou a carreira em 92, exatos vinte anos após o lançamento do filme de Kubrick.  Pois é, mesmo com tamanho hiato temporal pode-se perceber que pequenas mudanças de informação (ou de tom) podem afetar (e muito) o contexto!

ESCRUTÍNIO... REFERÊNCIAS

No entanto, por vezes de maneira intencional, outras inadvertidamente – de maneira quase inocente, aparece no tênis afirmações, notícias ou enquetes do tipo: “quem foi o maior ou melhor nisso ou naquilo”? Confesso que fiquei chocado recentemente, em conversa com treinadores atuantes do tênis brasileiro, em evento de grande importância, ao saber que nenhum dos presentes... NINGUÉM...  ouvira falar de Ronald Barnes, Armando Vieira, Maneco e Lelé Fernandes! Desses quatro nomes, três alcançaram, no mínimo uma vez, as 4as de final de um torneio de Grand Slam ...No mínimo!

Tantos outros exemplos... Faz-se necessário muito estudo, escrutínio, pesquisas, para que se evitem injustiças históricas, por vezes inadvertidas, bem como “manipulações estatísticas” , muitas vezes intencionais, e , para termos REFERÊNCIAS, que, por falta de informação e/ou conhecimento, não são “aproveitadas” em prol do nosso tênis. Importantíssimo falarmos dessas “referências” nesse momento!

Recentemente, na compreensível busca por recordes , carentes que somos, foram esquecidos alguns resultados históricos das tenistas Claudia Monteiro e Patrícia Medrado , enquanto se noticiavam alguns dos brilhantes resultados dessa nova geração de tenistas brasileiras.  O tênis feminino do Brasil está em alta! As meninas do Brasil estão vindo com tudo para a temporada de 2023!  Tivemos a Rainha Maria Esther Bueno! E tivemos também várias tenistas de grande expressão que podem ser as ditas “referências”... Teliana, Niege, Dadá, Tella, Medrado, e outras, estão por aí. Podem fazer parte desse momento! Ao lado das equipes técnicas de cada jogadora e colaborando com a equipe técnica da CBT, ampliando esse movimento às jovens tenistas infanto-juvenis . Que venham no embalo!

REVERÊNCIAS

Emocionante! Que linda homenagem prestada, na Ilha de Comandatuba, no Tennis Camp da Fly Sports, pelo querido Bruno Soares, à dupla Koch/Venancio! Segundo ele (que sempre repete isso em entrevistas e/ou conversas informais) os grandes responsáveis para que ele “embarcasse no sonho” de ser um jogador de tênis profissional. Não deixou de mencionar a importância de Aninha Venâncio nesse processo. Que orgulho! Muito obrigado Hugo Daibert, Maisa Feital, e toda a equipe FLY... e ... BRUNO! U Got It, Dude!

By the way... KOCH / VENÂNCIO em Buzios em janeiro again!

Happy New Year!



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