Medalha de Ouro no Pan-Americano, gaúcho Paulo Taicher estreia com vitória em Porto Alegre

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Por Nittenis News  •  31 de Outubro de 2023
Medalha de Ouro nas duplas e Bronze nas simples nos Jogos Pan-Americanos de 1999 em Winnipeg, no Canadá, o gaúcho de Novo Hamburgo, Paulo Taicher, estreou nesta terça-feira no circuito mundial Masters da Federação Internacional de Tênis. Ele venceu a primeira partida na categoria 45 anos do 37º Seniors Internacional de Tênis de Porto Alegre - Copa Yone Borba Dias. Taicher marcou um duplo 6/0 sobre o chileno Cristian Moraga na quadra central da Associação Leopoldina Juvenil na capital gaúcha. Ele enfrenta nesta quarta-feira o cabeça de chave 2, André Cury, não antes das 16h.

Paulo jogou por quatro temporadas o circuito profissional até os 22 anos e optou por se aposentar após disputar três dos quatro Grand Slams (Australian Open, Roland Garros e o US Open) e conquistar as duas medalhas Pan-Americanas, o Ouro com André Sá na dupla e o Bronze em simples onde dividiu o pódio com David Nalbandian.

"Joguei profissional por quatro anos e no final da carreira tive o resultado expressivo no Pan-Americano e me mostrou que estava bom pra mim até ali e decidi sair um pouco do tênis, fazer coisas que não fazia antes. Sempre fui envolvido com o tênis dos dez até os 22. Fui estudar medicina em Canoas, me especializei em oftalmologia que é área da minha família. Era meio que meu destino", disse Taicher que tem um consultório , a Taicher Oftalmologia, onde trabalha com sua mãe, irmã e mais dois colegas.

Ele ficou alguns anos off do tênis e voltou a acompanhar após o nascimento do primeiro filho. Seus guris são federados, estão entre os melhores do estado, aproveita para treinar com eles e os acompanha em algumas viagens para academias de tênis fora do país.

A decisão de disputar o torneio gaúcho veio por um convite de um amigo paulista: "Tem um amigo que está jogando, o Rodrigo Suarez, joga o circuito Masters e vinha pra cá e decidi jogar uma dupla com ele e simples também, e também fazer uma resenha. Meu foco é na dupla, sempre gostei mais do que simples", conta.

Em 1999 ele ganhou a oportunidade de jogar o Pan após ausências de Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, Adriano Ferreira e Jaime Oncins. E naquela participação não imaginava ganhar medalha até porque os irmãos Bryan estavam na disputa: "Foram o André Sá, o Daniel Melo e eu . Não entendi muito porque eu fui o duplista porque o Daniel e o André eram mineiros e desde sempre jogavam duplas. Foi uma surpresa porque achei que não íamos ganhar medalha nenhuma pois os irmãos Bryan estavam jogando . Estávamos em uma semi e os Bryans em outra. Enfrentamos dois venezuelanos e os Bryans pegaram dois mexicanos. Eu e André ganhamos e estavamos felizes com a Prata. Eu era 180, 190 do mundo, o André acho que era top 100 e os Bryans estavam se consolidando. O André entrou na sala falando que os americanos tinham perdido 7/5 no primeiro set na semi...então parei e falamos que se eles perdessem, nós seríamos Ouro, se não já era. Eles perderam dos mexicanos e vencemos na final".

Taicher contou sua medalha em simples, onde chegou a dividir o pódio com David Nalbandian: "Jogo bom que venci foi nas quartas contra o mexicano que fizemos final de duplas, um cara que foi top 100, Oscar Ortiz. Na época, o Paulo Cleto era o chefe de delegação . Ele tinha percebido que eu era dos mais estudiosos e me fez olhar olhar o jogo inteiro do mexicano e descrever do jeito que jogava e como fazia, como jogava em um 40 iguais, isso me fez quebrar duas vezes o saque dele, venci 6/4 6/4. Na semi tomei um pau do Paul Goldstein, perdi aquele jogo no primeiro game. Ele tinha vencido pouco tempo antes o Greg Rusedski e sacava a 200km/h. No primeiro game parecia que ele estava devolvendo o saque de costas (risos) . Eu olhei pro treinador e já falei que não ia dar (risos) . Naquela época não tinha disputa de Bronze, fui eu e o Nalbandian no pódio. Já era o Nalbandian juvenil que tinha ganho algumas do Federer. Com o Pan-americano na última semana estava mostrando o recorte das fotos pros meus filhos junto com o Nalbandian, ele com 17 anos, era um rising star. A equipe argentina era fraca né, Nalbandian, Guillermo Coria e o Edgardo Massa (risos)".

*Primeiros finalistas serão conhecidos nesta quarta em Porto Alegre*

O paulista Galba Couto fez uma boa estreia nesta terça na categoria 70 anos derrotando Wilson Emilio por 6/2 6/1. Aos 72 e jogando o circuito tênis há mais de 30, ele vai em busca do bicampeonato em Porto Alegre. O próximo passo será na semifinal contra Hamilton Bins nesta quarta a partir das 8h30: "Ventou muito na hora do jogo, atrapalhou um pouco, vento inconstante. Deu para ir controlando", disse o paulista que admitiu certa ansiedade por ser o defensor do troféu: "Não conheço meu rival na semi, eu olho a chave, pelo que vi posso pegar o cabeça 2 na final caso eu passe, é um torneio forte, que todos querem ganhar. Sinto uma pressão por defender o título, traz uma ansiedade, mas depois dessa primeira partida essa ansiedade some um pouco". A outra semi será entre Denis Marcondes e Adalberto Spadini.

Nos 55 anos masculino também é dia de definir finalistas com o duelo gaúcho entre Marcelo Krebs contra Eurico Carvalho e o chileno Claudio Rojas, cabeça de chave 1, enfrentando o brasileiro Ricardo 
Medalha de Ouro nas duplas e Bronze nas simples nos Jogos Pan-Americanos de 1999 em Winnipeg, no Canadá, o gaúcho de Novo Hamburgo, Paulo Taicher, fez, nesta terça-feira, sua estreia no circuito mundial Masters da Federação Internacional de Tênis. Ele venceu a primeira partida na categoria 45 anos do 37º Seniors Internacional de Tênis de Porto Alegre - Copa Yone Borba Dias. O evento tem o financiamento do Pró Esporte Lei de Incentivo e Fundo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria do Esporte e Lazer.

Taicher marcou um duplo 6/0 sobre o chileno Cristian Moraga na quadra central da Associação Leopoldina Juvenil na capital gaúcha. Ele enfrenta nesta quarta-feira o cabeça de chave 2, André Cury, não antes das 16h.

Paulo jogou por quatro temporadas o circuito profissional até os 22 anos e optou por se aposentar após disputar três dos quatro Grand Slams (Australian Open, Roland Garros e o US Open) e conquistar as duas medalhas Pan-Americanas, o Ouro com André Sá na dupla e o Bronze em simples onde dividiu o pódio com David Nalbandian.

"Joguei profissional por quatro anos e no final da carreira tive o resultado expressivo no Pan-Americano e me mostrou que estava bom pra mim até ali e decidi sair um pouco do tênis, fazer coisas que não fazia antes. Sempre fui envolvido com o tênis dos dez até os 22. Fui estudar medicina em Canoas, me especializei em oftalmologia que é área da minha família. Era meio que meu destino", disse Taicher que tem um consultório , a Taicher Oftalmologia, onde trabalha com sua mãe, irmã e mais dois colegas.

Ele ficou alguns anos off do tênis e voltou a acompanhar após o nascimento do primeiro filho. Seus guris são federados, estão entre os melhores do estado, aproveita para treinar com eles e os acompanha em algumas viagens para academias de tênis fora do país.

A decisão de disputar o torneio gaúcho veio por um convite de um amigo paulista: "Tem um amigo que está jogando, o Rodrigo Suarez, joga o circuito Masters e vinha pra cá e decidi jogar uma dupla com ele e simples também, e também fazer uma resenha. Meu foco é na dupla, sempre gostei mais do que simples", conta.

Em 1999 ele ganhou a oportunidade de jogar o Pan após ausências de Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, Adriano Ferreira e Jaime Oncins. E naquela participação não imaginava ganhar medalha até porque os irmãos Bryan estavam na disputa: "Foram o André Sá, o Daniel Melo e eu . Não entendi muito porque eu fui o duplista porque o Daniel e o André eram mineiros e desde sempre jogavam duplas. Foi uma surpresa porque achei que não íamos ganhar medalha nenhuma pois os irmãos Bryan estavam jogando . Estávamos em uma semi e os Bryans em outra. Enfrentamos dois venezuelanos e os Bryans pegaram dois mexicanos. Eu e André ganhamos e estavamos felizes com a Prata. Eu era 180, 190 do mundo, o André acho que era top 100 e os Bryans estavam se consolidando. O André entrou na sala falando que os americanos tinham perdido 7/5 no primeiro set na semi...então parei e falamos que se eles perdessem, nós seríamos Ouro, se não já era. Eles perderam dos mexicanos e vencemos na final".

Taicher contou sua medalha em simples, onde chegou a dividir o pódio com David Nalbandian: "Jogo bom que venci foi nas quartas contra o mexicano que fizemos final de duplas, um cara que foi top 100, Oscar Ortiz. Na época, o Paulo Cleto era o chefe de delegação . Ele tinha percebido que eu era dos mais estudiosos e me fez olhar olhar o jogo inteiro do mexicano e descrever do jeito que jogava e como fazia, como jogava em um 40 iguais, isso me fez quebrar duas vezes o saque dele, venci 6/4 6/4. Na semi tomei um pau do Paul Goldstein, perdi aquele jogo no primeiro game. Ele tinha vencido pouco tempo antes o Greg Rusedski e sacava a 200km/h. No primeiro game parecia que ele estava devolvendo o saque de costas (risos) . Eu olhei pro treinador e já falei que não ia dar (risos) . Naquela época não tinha disputa de Bronze, fui eu e o Nalbandian no pódio. Já era o Nalbandian juvenil que tinha ganho algumas do Federer. Com o Pan-americano na última semana estava mostrando o recorte das fotos pros meus filhos junto com o Nalbandian, ele com 17 anos, era um rising star. A equipe argentina era fraca né, Nalbandian, Guillermo Coria e o Edgardo Massa (risos)".

*Primeiros finalistas serão conhecidos nesta quarta em Porto Alegre*

O paulista Galba Couto fez uma boa estreia nesta terça na categoria 70 anos derrotando Wilson Emilio por 6/2 6/1. Aos 72 e jogando o circuito tênis há mais de 30, ele vai em busca do bicampeonato em Porto Alegre. O próximo passo será na semifinal contra Hamilton Bins nesta quarta a partir das 8h30: "Ventou muito na hora do jogo, atrapalhou um pouco, vento inconstante. Deu para ir controlando", disse o paulista que admitiu certa ansiedade por ser o defensor do troféu: "Não conheço meu rival na semi, eu olho a chave, pelo que vi posso pegar o cabeça 2 na final caso eu passe, é um torneio forte, que todos querem ganhar. Sinto uma pressão por defender o título, traz uma ansiedade, mas depois dessa primeira partida essa ansiedade some um pouco". A outra semi será entre Denis Marcondes e Adalberto Spadini.

Nos 55 anos masculino também é dia de definir finalistas com o duelo gaúcho entre Marcelo Krebs contra Eurico Carvalho e o chileno Claudio Rojas, cabeça de chave 1, enfrentando o brasileiro Ricardo
Medalha de Ouro nas duplas e Bronze nas simples nos Jogos Pan-Americanos de 1999 em Winnipeg, no Canadá, o gaúcho de Novo Hamburgo, Paulo Taicher, fez, nesta terça-feira, sua estreia no circuito mundial Masters da Federação Internacional de Tênis. Ele venceu a primeira partida na categoria 45 anos do 37º Seniors Internacional de Tênis de Porto Alegre - Copa Yone Borba Dias. O evento tem o financiamento do Pró Esporte Lei de Incentivo e Fundo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria do Esporte e Lazer.

Taicher marcou um duplo 6/0 sobre o chileno Cristian Moraga na quadra central da Associação Leopoldina Juvenil na capital gaúcha. Ele enfrenta nesta quarta-feira o cabeça de chave 2, André Cury, não antes das 16h.

Paulo jogou por quatro temporadas o circuito profissional até os 22 anos e optou por se aposentar após disputar três dos quatro Grand Slams (Australian Open, Roland Garros e o US Open) e conquistar as duas medalhas Pan-Americanas, o Ouro com André Sá na dupla e o Bronze em simples onde dividiu o pódio com David Nalbandian.

"Joguei profissional por quatro anos e no final da carreira tive o resultado expressivo no Pan-Americano e me mostrou que estava bom pra mim até ali e decidi sair um pouco do tênis, fazer coisas que não fazia antes. Sempre fui envolvido com o tênis dos dez até os 22. Fui estudar medicina em Canoas, me especializei em oftalmologia que é área da minha família. Era meio que meu destino", disse Taicher que tem um consultório , a Taicher Oftalmologia, onde trabalha com sua mãe, irmã e mais dois colegas.

Ele ficou alguns anos off do tênis e voltou a acompanhar após o nascimento do primeiro filho. Seus guris são federados, estão entre os melhores do estado, aproveita para treinar com eles e os acompanha em algumas viagens para academias de tênis fora do país.

A decisão de disputar o torneio gaúcho veio por um convite de um amigo paulista: "Tem um amigo que está jogando, o Rodrigo Suarez, joga o circuito Masters e vinha pra cá e decidi jogar uma dupla com ele e simples também, e também fazer uma resenha. Meu foco é na dupla, sempre gostei mais do que simples", conta.

Em 1999 ele ganhou a oportunidade de jogar o Pan após ausências de Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, Adriano Ferreira e Jaime Oncins. E naquela participação não imaginava ganhar medalha até porque os irmãos Bryan estavam na disputa: "Foram o André Sá, o Daniel Melo e eu . Não entendi muito porque eu fui o duplista porque o Daniel e o André eram mineiros e desde sempre jogavam duplas. Foi uma surpresa porque achei que não íamos ganhar medalha nenhuma pois os irmãos Bryan estavam jogando . Estávamos em uma semi e os Bryans em outra. Enfrentamos dois venezuelanos e os Bryans pegaram dois mexicanos. Eu e André ganhamos e estavamos felizes com a Prata. Eu era 180, 190 do mundo, o André acho que era top 100 e os Bryans estavam se consolidando. O André entrou na sala falando que os americanos tinham perdido 7/5 no primeiro set na semi...então parei e falamos que se eles perdessem, nós seríamos Ouro, se não já era. Eles perderam dos mexicanos e vencemos na final".

Taicher contou sua medalha em simples, onde chegou a dividir o pódio com David Nalbandian: "Jogo bom que venci foi nas quartas contra o mexicano que fizemos final de duplas, um cara que foi top 100, Oscar Ortiz. Na época, o Paulo Cleto era o chefe de delegação . Ele tinha percebido que eu era dos mais estudiosos e me fez olhar olhar o jogo inteiro do mexicano e descrever do jeito que jogava e como fazia, como jogava em um 40 iguais, isso me fez quebrar duas vezes o saque dele, venci 6/4 6/4. Na semi tomei um pau do Paul Goldstein, perdi aquele jogo no primeiro game. Ele tinha vencido pouco tempo antes o Greg Rusedski e sacava a 200km/h. No primeiro game parecia que ele estava devolvendo o saque de costas (risos) . Eu olhei pro treinador e já falei que não ia dar (risos) . Naquela época não tinha disputa de Bronze, fui eu e o Nalbandian no pódio. Já era o Nalbandian juvenil que tinha ganho algumas do Federer. Com o Pan-americano na última semana estava mostrando o recorte das fotos pros meus filhos junto com o Nalbandian, ele com 17 anos, era um rising star. A equipe argentina era fraca né, Nalbandian, Guillermo Coria e o Edgardo Massa (risos)".

Primeiros finalistas serão conhecidos nesta quarta na Associação Leopoldina Juvenil

O paulista Galba Couto fez uma boa estreia nesta terça na categoria 70 anos derrotando Wilson Emilio por 6/2 6/1. Aos 72 e jogando o circuito tênis há mais de 30, ele vai em busca do bicampeonato em Porto Alegre. O próximo passo será na semifinal contra Hamilton Bins nesta quarta a partir das 8h30: "Ventou muito na hora do jogo, atrapalhou um pouco, vento inconstante. Deu para ir controlando", disse o paulista que admitiu certa ansiedade por ser o defensor do troféu: "Não conheço meu rival na semi, eu olho a chave, pelo que vi posso pegar o cabeça 2 na final caso eu passe, é um torneio forte, que todos querem ganhar. Sinto uma pressão por defender o título, traz uma ansiedade, mas depois dessa primeira partida essa ansiedade some um pouco". A outra semi será entre Denis Marcondes e Adalberto Spadini.

Galba Couto está na semifinal dos 70 anos

Nos 55 anos masculino também é dia de definir finalistas com o duelo gaúcho entre Marcelo Krebs contra Eurico Carvalho e o chileno Claudio Rojas, cabeça de chave 1, enfrentando o brasileiro Ricardo Beduschi.

A competição tem a presença de atletas do Brasil, Chile, Argentina, Alemanha, Itália, Venezuela, Tunísia, Nova Zelândia, França, Uruguai, Colômbia, Austrália e Canadá brigando pelos títulos desde a categoria mais jovem, a dos 30 anos, até acima dos 80 anos em simples, duplas e duplas mistas, sempre em classes divididas de cinco em cinco anos. O evento tem a presença de onze atletas entre os 10 melhores do mundo nas respectivas categorias.

A 37ª edição do Seniors Internacional de Tênis de Porto Alegre - Copa Yone Borba Dias conta com o patrocínio da Claro, co-patrocínio do Golden Lake Multiplan e apoio da FILA. O evento tem o financiamento do Pró Esporte Lei de Incentivo e Fundo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria do Esporte e Lazer. O torneio é uma realização da Pró-Tênis Promoções Esportivas e tem a chancela da Federação Internacional de Tênis.

Fonte — Gallas Press

Fotos: Paulo Taicher (destaque), por Felipe Mohr e Galba Couto (miolo), por Gustavo Werneck








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