Os históricos triunfos de João Fonseca no Rio Open, primeiro contra o francês #36 Arthur Fils, e depois, na noite desta quinta-feira, contra o chileno Cristian Garin, foram destaque em alguns dos principais veículos de comunicação esportivos do planeta.

Tratado como ‘fenômeno’ e o ‘futuro’ do tênis brasileiro, o jogador de 17 anos despertou, inevitavelmente, comparações com Guga. "Fonseca é o segundo mais jovem a ficar entre os oito primeiros de um evento da categoria 500, desde a sua criação em 2009. E o mais jovem desde Alexander Zverev, em Hamburgo 2014 . O carioca, que mora a 10 minutos das quadras do Jockey Club, lembra em tudo Gustavo Kuerten, a lenda do tênis brasileiro, que dá nome a quadra central do torneio", destacou o jornal esportivo espanhol Marca.

Depois da vitória sobre Fils, o Marca já havia tratado Fonseca não só como o futuro, mas o presente do tênis brasileiro. “O Brasil há muito tempo busca ser o que era. Há anos que tentam encontrar um substituto para Gustavo Kuerten, e parece que finalmente o encontraram na figura de João Fonseca”, escreveu o jornalista Joan Solsona.

Na França, Fonseca é visto como um sucessor natural de Guga, jogador idolatrado no país por suas três conquistas em Roland Garros. “João é o futuro do tênis brasileiro, o retrato do fenômeno que o Brasil sonha ver suceder Gustavo Kuerten. Ele viveu seu primeiro grande momento ao vencer o US Open juvenil em 2023, e, embora não tivéssemos dúvidas de que ele alcançaria outros feitos rapidamente, não pensávamos necessariamente que seria contra Arthur Fils”, destacou o L’Équipe.

Já o italiano Corriere dello Sport diz que João "reescreveu a história" ao se tornar o primeiro tenista nascido em 2006 a vencer uma partida em nível ATP. E lembrou que o carioca treinou com o ídolo local Jannik Sinner em Turim, em novembro passado, durante preparação para o ATP Finals.