Nadal e a arte de se reinventar

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Por Sylvio Bastos  •  11 de Junho de 2022

Por Sylvio Bastos

Falar ou escrever sobre Rafael Nadal, tem ficado cada vez mais complicado. Parece que não existem mais adjetivos para definir tudo que ele vem fazendo dentro de uma quadra de tênis.

Conversando recentemente com Marcos Daniel, que jogou três vezes e treinou muitas outras, ele coloca a “humildade” como a principal qualidade do espanhol. Aquela “humildade” de acordar todos os dias sabendo que é necessário trabalhar ainda mais e melhor, para se alcançar os objetivos. Essa mesma “humildade” que o fez aceitar as limitações do momento atual e trabalhar alternativas na forma de jogar e, mais uma vez ter sucesso com dois Grand Slams em 2022.

Já o tio, Toni Nadal, coloca que a maior qualidade é “escutar” tudo e todos ao seu redor. Ele pontua que seu sobrinho tem o poder de absorver tudo de positivo que lhe é falado, além de conseguir também ignorar tudo de negativo que o cerca.

Eu sinceramente não sei qual dessas duas qualidades é a melhor ou a mais importante na carreira de Rafael Nadal, na verdade não faz a menor diferença, o fato é que ele consegue se reinventar todos os dias, mostrando sempre versões cada vez melhores dele mesmo.

E só para concluir, eu sei que existe essa enorme rivalidade entre torcedores do Big 3, se eu estivesse escrevendo aqui esse mesmo texto sobre Djokovic ou Federer, também teria outras tantas qualidades para ressaltar sobre eles. Cada um tem a sua genialidade, nem melhor e nem pior, apenas diferente! Ao invés de entrarem em discussões infinitas que nunca serão conclusivas, apreveitem esse momento com esses três gênios, dificilmente isso vai se repetir na história do tênis.

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