Por Daniel Perissé

A brasileira Luisa Stefani e a americana Hayley Carter garantiram presença na final do WTA 1000 de Miami, a primeira neste nível em suas carreiras, ao derrotarem a canadense Gabriela Dabrowski e a mexicana Giuliana Olmos no match tie-break, parciais de 2-6, 6-3 e 10-8.

No primeiro set, a brasileira e a americana erraram muito nos pontos decisivos e perderam em 29 minutos.  A segunda parcial começou com Stefani e Carter bem melhores, aproveitando um relaxamento das adversárias, o que as permitiu abrir 3 a 1.

As adversárias pressionaram, mas a paulista e a americana seguraram a vantagem e conseguiram fechar em 6-3, levando a decisão para o match tie-break.

Stefani e Carter chegaram a abrir 3 a 1, mas a parcial decisiva foi a quatro iguais. Porém, Olmos errou três bolas seguidas e a vantagem chegou a ter 7 a 4. Top ten de duplas, Dabrowski usou da sua experiência, aliada a alguns erros da paulista e da americana, e o placar foi a 8 a 8.

Entretanto, Luisa Stefani acertou um bom saque e fez 9 a 8, para no ponto seguinte contar com uma bola fora de Dabrowski e garantir a inédita classificação em Miami.

"Estou superfeliz com a vitória de hoje, foi um baita jogo, super disputado, um jogo de gato e rato. Muito feliz de passar pra final, realmente especial e agora contra as japonesas na final, mais uma revanche, estamos prontas e confiantes para que desta vez a vitória caia pro nosso lado", disse Stefani em declarações publicadas por sua assessoria de imprensa.

As adversárias na final serão as japonesas Ena Shibahara e Shuko Aoyama, suas velhas conhecidas. Elas passaram, também de virada, pela veterana americana Bethanie Mattek-Sands e pela polonesa Iga Swiatek, campeã de simples em Roland Garros ano passado, por 3-6, 7-6(4) e 10-2.

Aoyama e Shibahara já enfrentaram Stefani e Carter quatro vezes, com três vitórias para as asiáticas – sendo duas nessa temporada. As japonesas levaram a melhor na decisão do título em Abu Dhabi e no Australian Open.

Por sua vez, a paulista e a americana venceram dois títulos, um em 2019 (Tashkent — Uzbequistão) e um em 2020 (Lexington — EUA), e ainda chegaram à final em Adelaide esse ano. Ambas estão no top 40 de duplas e devem melhorar o ranking com o resultado em Miami.

Foto: Marcelo Stefani/Divulgação