A história e a evolução do tênis de mesa se confundem com as Paralimpíadas. A modalidade está presente nos Jogos desde a primeira edição em 1960, na cidade de Roma. Até chegar no formato atual de disputa, com medalhas nas categorias individual e por equipes tanto no masculino quanto no feminino, o tênis de mesa passou por diversas experiências.
Embora tenha uma longa história, o tênis de mesa paralímpico chegou ao Brasil apenas em 1995, junto com a criação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Mesmo ainda recente no país, a modalidade teve representantes brasileiros nos Jogos de Atlanta em 96. O Brasil tem uma medalha de prata em seu currículo na modalidade, conquistada em 2008 por Welder Knaf e Luiz Algacir Silva na edição de Pequim, na disputa por equipes.A modalidade pode ser praticada por atletas cadeirantes, amputados ou com deficiência intelectual, divididos em onze classes distintas. Segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. Caso haja necessidade, a raquete poderá ser amarrada na mão do atleta. Além disso, é permitido o uso de órteses, próteses, muletas e até de tênis especiais mais altos que o outro, para compensar a diferença de comprimento das pernas.Confira o vídeo de apresentação da modalidade paralímpica, produzido pelo Ministério dos Esportes: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=-tqo4DZ-8pE[/embed]