US Open 2021

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Por Nittenis News  •  16 de Setembro de 2021


Thomaz Koch


E o grande favorito às honras tenísticas e esportivas de final de ano sucumbiu no último teste. Após o penúltimo jogo na entrevista ainda na quadra, McEnroe comentou que faltava somente um jogo para a consagração final e Djokovic falou que daria a vida por esse jogo e que não sabia o que faria depois. 


Pois é, muita pressão, ele que sempre respondeu e jogou seu melhor tênis quando acuado e os “odds” contra, desta vez e a exemplo da Olimpíada, mostrou que é humano e que também é afetado pelos nervos numa grande decisão. 


São máquinas de jogar tênis, porém às vezes também são traídos pelos nervos.  


Lembrou-me o ano de 1956. O australiano Lew Hoad havia vencido os três torneios de Grand Slam antes do Nacional dos EUA em Forest Hills, Nova York, contra seu compatriota Ken Rosewall e só dependia desse jogo na final para fechar o ciclo. Foi batido em quatro sets. Ambos tinham somente 21 anos e, no ano seguinte, Hoad assinou contrato com Jack Kramer para jogar com os profissionais, sendo impedido de participar dos torneios tradicionais abertos somente para tenistas amadores, ou supostamente amadores. 


Hoad e Rosewall, com 18 anos, venceram a Copa Davis e podem estar tranquilamente entre os dez melhores tenistas de todos os tempos!


Na parte feminina, que leveza, que alegria de ver jogar das duas finalistas do US Open com 18 para 19 anos, ambas nascidas em 2002!

 

Eu achava que pelo menos uma das duas fosse sentir o momento, a pressão do público, casa cheia, mas não. Foi um partidaço, lindo jogo de se ver, sem aquele ar de máquinas de jogar tênis, ao mesmo tempo que batiam bem forte na bola. 


Achei a Emma  Raducanu mais eficiente, apesar da Leylah Fernandez ter mais variação de jogadas. Aliás, Leilah lembra um pouco a nossa skatista campeã Rayssa, pela leveza e o sorriso em quadra!


São duas tenistas que vieram para ficar e ser a nova geração do tênis feminino, se continuarem nessa toada. 


Raducanu veio do qualy, não perdeu set nesses dez jogos e Fernandez teve jogos bem mais difíceis contra tenistas mais bem classificadas para chegar à final! 


Triste pela lesão da Luísa Stefani no joelho na semifinal de duplas femininas. Que campanha ela e sua parceira de dois meses, Gabriela Dabrowski, do Canadá, fizeram nesses quatro torneios! Fantástico!! Agora é esperar que tenha uma pronta reabilitação.


E Bruno Soares, parabéns por mais uma final de Grand Slam. Gênio!!! 


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